por entre o silêncio da noite
ouvi o murmúrio da tua voz.
olhei. Calei.
perversamente te amei.
mirei as sombras esculpidas
na ssilhueta do teu corpo,
expiravas a tua essência nicotínica.
quieto fiquei. mesmo o toque foi quieto.
rasguei o retrato da noite,
rompi o seu véu de luar,
espreitei o que estava para lá do papel de parede do mundo
uma estrela apagou. desmaiei. sei que o céu ficou mais pobre.
fecho os olhos, escorre-me dor.
por mais que te evite e me impeça de te amar,
o inverno chegou...gelou-te o olhar.
uma flor (no seu desabrochar), morre suave em tua mão
no horizonte da mesinha de cabeceira, à deriva do chão aquoso do quarto
ainda vagava uma esperança
mas...agora já nada importa
tudo agora, apenas morre desejo e nasce ardor
De Anónimo a 27 de Janeiro de 2005 às 00:32
é bom ter te de volta...Luna
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(mailto:loucuraenata@hotmail.com)
De Anónimo a 26 de Janeiro de 2005 às 22:18
Oh! Ruy que bom ver-te de volta! Com tanta seca
por aí, é bom ver "o rosto da chuva". Tudo que escreves tem muito de ti. Escreve mais e mais.
Beijinhosbetania
(http://betanices.blogs.sapo.pt)
(mailto:betania33@hotmail.com)
apenas para dizer q o poema exprime grandes sentimentos...gostei.
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