Deixa a noite escorregar nesse vão de breu azul.
Deixa o tempo esvair-se nesse ralo de tempo.
Deixa que cada gota seja um dilúvio em teus braços.
Quando chegar a dor eu vou sorrir de amor.
Vou voar no mundo e adormecer nos teus lábios.
Roubar momentos. Trajar o anoitecer no delinear dos teus olhos.
Adormecer pecados. Traçar as rotas de amar-te. Morder-te os seios.
Deixa que eu te alveje por dentro. Te ame como errante.
Deixa-me rastos que te almejem.
Deixa o vento ludibriar-nos à mesa e acostumar-nos aos contos,
porque hoje tem um luar que luareja em demasia.
‘’Se te amasse como vivo por te alcançar
O sol tardaria todo amanha’’.
RdN
Luanda
21.02.2012
00h22
Para a Candy… minha mulher. Minha vida!
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